Publicado em 18 de março de 2011
Um grupo de animais, que espera a enxente anual para aliviar a estiagem com sua falta de alimentos e água, descobrem que os humanos, que tem detruído seu habitat de forma sistemática, construíram uma represa para viabilisar um resort de férias. Os bichos então se unem para salvar o delta do rio e ordenar que as pessoas parem de inferterir com a natureza. Eis aqui a trama, já muito batida, de “Animais unidos jamais serão vencidos” (“Konferenz der Tiere” - 2010), lançado em 3D.
O filme foi feito na Alemanha e o foco é o público infantil. Para garantir isso, a produção se espelha em tudo que fez sucesso em termos de animação nos últimos tempos, desde “A era do gelo” (Ice age” - 2002), passado por Madagascar (2005) até chegar a “Horton e o mundos dos Quem!” (“Horton hears a Who!” - 2008). “Não invente muito” deve ter sido a orientação dada pelos produtores à equipe artística.
Mas se a película carece de criatividade e independência, seus personagens, ainda assim, são carismáticos. A animação, apesar de não estar no nível de uma superprodução da Pixar, é boa assim como os efeitos em três dimensões . Os papais e mamães podem se entediar em algumas partes, pois a moral da história é declamada na forma de grandes sermões feitos pelo mais sábio e mais velho animal do planeta.
As crianças também aprendem que o que os pais fazem para sobreviver pode ser muito ruim para a natureza e a faz sofrer. Esta mensagem é entregue aos espectadores sem sutilizas, de um modo que o ativista ecológico e político americano Al Gore iria adorar.
Mas não se preocupe se você se vir obrigado a levar a pirralhada ao cinema para assistir este filme. O longa certamente irá deixar as crianças felizes e lhe entreter também.
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