O Colégio Lyceu de Goiânia recebe a segunda edição do Anime-Hai hoje e amanhã. O evento traz diversas atrações como jogos, apresentações, concursos e ainda oferece R$ 1,2 mil em premiações . Acontece também shows do vivo com as bandas Hikari no Rock, Candy Sakura, Acoustic Music e Lift. A segunda edição conta com salas temáticas que prometem exibição de filmes e animes de terror. A guerra de cotonetes, que foi sucesso na primeira edição está de volta. O destaque fica para a presença de Rodrigo Piologo do Mundo Canibal, o site que virou febre entre os internautas que adoram animações em Flash como a clássica e sádica “Avaiana de Pau” que, sozinha, foi vista mais de 15 milhões de vezes.
Anime-Hai 2ª Edição
Encontro de fãs de anime, cosplay, cultura japonesa, RPG e desenhos animados
Quando: Sábado e Domingo
Onde: Colégio Lyceu de Goiânia
Ingressos: Sábado R$ 10,00, Domingo R$ 15,00 e Passaporte R$ 20,00
Postos de Venda: Solo Sagrado, Kaverna, Nexus Gamers, Hocus Pocus e Grimorium RPG Café
Informações: www.anime-hai.com.br
sábado, 16 de outubro de 2010
Equilíbrio e cura por mãos energéticas
Publicado em 16 de outubro de 2010
Espaço Terapêutico Renascer Saúde ensina hoje e amanhã a manipulação do Prana e a prática do Reiki para alivio de dores e curas de doenças. Curso será coordenado pela orientadora Marta L. Franco
Realiza-se, hoje e amanhã, o curso que visa despertar o potencial curador das mãos através da realização de cirurgias energéticas. O treinamento é oferecido pela coordenadora e orientadora Marta L. Franco e objetiva ensinar a manipulação do Prana para o desbloqueio de energia que podem provocar dores e enfermidades. O curso é dirigido a profissionais da área de saúde e pessoas que queiram descobrir suas habilidades terapêuticas a fim de ajudarem a si mesmos, seus familiares ou seus clientes.
Serão ensinadas técnicas de Reiki, de respiração dos Kahunas do Hawaii, de psicossíntese e de conexão com os elementos da natureza e com os Mestres Ascensos. Para se fazer o curso, é necessário o conhecimento de práticas básicas do Reiki ou que já se tenha um conhecimento psicológico que seja aplicado terapeuticamente de alguma forma. Símbolos quânticos do Reiki serão usados para o aumento da sensibilidade, da percepção e da clarividência.
O Reiki é uma terapia alternativa reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e se basea na canalização da energia universal através da imposição das mãos. O objetivo é restaurar o equilíbrio natural, seja ele emocional, físico ou espiritual, para promover uma melhor qualidade de vida e saúde.
Espaço Terapêutico Renascer Saúde
Local: Rua C-137, (cont. T-10) Qd. 309, Lt. 7, Jardim América
Telefone: 3274-1308 / 3274-1301 / 9996-6152
Quando: Hoje das 9h às 18h e amanhã das 9h às 14h
www.renascersaude.com.br
Espaço Terapêutico Renascer Saúde ensina hoje e amanhã a manipulação do Prana e a prática do Reiki para alivio de dores e curas de doenças. Curso será coordenado pela orientadora Marta L. Franco
Realiza-se, hoje e amanhã, o curso que visa despertar o potencial curador das mãos através da realização de cirurgias energéticas. O treinamento é oferecido pela coordenadora e orientadora Marta L. Franco e objetiva ensinar a manipulação do Prana para o desbloqueio de energia que podem provocar dores e enfermidades. O curso é dirigido a profissionais da área de saúde e pessoas que queiram descobrir suas habilidades terapêuticas a fim de ajudarem a si mesmos, seus familiares ou seus clientes.
Serão ensinadas técnicas de Reiki, de respiração dos Kahunas do Hawaii, de psicossíntese e de conexão com os elementos da natureza e com os Mestres Ascensos. Para se fazer o curso, é necessário o conhecimento de práticas básicas do Reiki ou que já se tenha um conhecimento psicológico que seja aplicado terapeuticamente de alguma forma. Símbolos quânticos do Reiki serão usados para o aumento da sensibilidade, da percepção e da clarividência.
O Reiki é uma terapia alternativa reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e se basea na canalização da energia universal através da imposição das mãos. O objetivo é restaurar o equilíbrio natural, seja ele emocional, físico ou espiritual, para promover uma melhor qualidade de vida e saúde.
Espaço Terapêutico Renascer Saúde
Local: Rua C-137, (cont. T-10) Qd. 309, Lt. 7, Jardim América
Telefone: 3274-1308 / 3274-1301 / 9996-6152
Quando: Hoje das 9h às 18h e amanhã das 9h às 14h
www.renascersaude.com.br
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Um show apaixonado
Publicado em 15 de Outubro de 2010
Fábio Jr. está de volta à Capital para apresentar um show que promete embalar os corações em uma noite de emoção e romantismo. Famoso por fazer parte de diversas trilhas sonoras de novelas, o cantor e ator paulistano emplacou vários sucessos como as músicas Alma gêmea, Felicidade, Pai e várias outras. A apresentação faz parte do encerramento da promoção “Liquida Goiânia 2010”, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL).
No auge de seus 40 anos de carreira, Fábio Jr. se consagrou no estilo romântico com suas interpretações carregadas de emoção. Atualmente, ele divulga sua nova música de trabalho Quando um homem se apaixona, uma versão em português que a cantora e atriz Sylvia Massari fez do hit When a man loves a woman. A música original ficou bastante conhecida pela voz do cantor Michael Bolton, na década de 1990. A versão faz parte do álbum de estúdio intitulado Romântico, um termo que parece nortear a carreira de Fábio Jr. Lançado em 2009, o CD traz músicas inéditas e reinterpretações de canções que fizeram sucesso nas vozes de outros cantores como Fagner, Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó e Milionário & José Rico. A versão de Don't know why, que ganhou o título em português Amar é perdoar, também está no disco.
No auge de seus 40 anos de carreira, Fábio Jr. se consagrou no estilo romântico com suas interpretações carregadas de emoção. Atualmente, ele divulga sua nova música de trabalho Quando um homem se apaixona, uma versão em português que a cantora e atriz Sylvia Massari fez do hit When a man loves a woman. A música original ficou bastante conhecida pela voz do cantor Michael Bolton, na década de 1990. A versão faz parte do álbum de estúdio intitulado Romântico, um termo que parece nortear a carreira de Fábio Jr. Lançado em 2009, o CD traz músicas inéditas e reinterpretações de canções que fizeram sucesso nas vozes de outros cantores como Fagner, Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó e Milionário & José Rico. A versão de Don't know why, que ganhou o título em português Amar é perdoar, também está no disco.
Show Fábio Jr.
Quando: Amanhã, às 21h
Onde: Clube Jaó - Sol Music Hall - Av. Quitandinha nº 600 - Setor Jaó
Ingressos: Pista: R$ 20 (Preço promocional) R$ 30 (Meia Entrada) Camarote: R$ 60 (Open Bar) Mesas: R$ 360 (4 pessoas - Open Bar)
Pontos de Venda: Bahrem / Trupe do Açaí/ Rival Calçados/ Clube Jaó/ Le Touche / Shopping Flamboyant
Informações: (62) 3645 0136/ (62) 8505 0741
Quando: Amanhã, às 21h
Onde: Clube Jaó - Sol Music Hall - Av. Quitandinha nº 600 - Setor Jaó
Ingressos: Pista: R$ 20 (Preço promocional) R$ 30 (Meia Entrada) Camarote: R$ 60 (Open Bar) Mesas: R$ 360 (4 pessoas - Open Bar)
Pontos de Venda: Bahrem / Trupe do Açaí/ Rival Calçados/ Clube Jaó/ Le Touche / Shopping Flamboyant
Informações: (62) 3645 0136/ (62) 8505 0741
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Maquiagem quente
Publicado em 13 de outubro de 2010
Já o efeito molhado pode ser obtido aplicando gloss incolor nas maçãs do rosto ou nas pálpebras, logo abaixo da sobrancelha. O ideal é usar o produto especial para o rosto, mas ele é difícil de se achar. Um exemplo é o gloss facial Creme Brillance da Mac, que pode ser encontrado no exterior e em sites de leilão. Então, a opção é usar o gloss labial transparente, que não adere tão bem, mas dá o efeito desejado. Vale lembrar que o gloss no rosto deve ser usado com cuidado para não ficar com aspecto oleoso ao invés de molhado.
O desfile da Dior em Paris trouxe meninas em uniformes militares, com franjões, lábios vermelhos e muitas cores nos olhos. A maquiadora do estilista Galliano da Dior, Pat McGrath, levou para a passarela da grife uma explosão de cores que ela mesma definiu como uma “Technicolor Bettie Page”, ou seja, uma versão modernoza da famosa pin up. Amarelos, laranjas, verdes, azuis intensos coloriram as pálpebras das modelos. Assim, ao lado do total nude, as cores fortes são um must have das tendências primavera / verão. No Brasil, a Rosa Chá e Erika Ikezili também apostaram nas cores fortes para os olhos. Delineadores, lápis e sombras fazendo olhos de gatinho também cruzaram as catwalks nacionais e internacionais. La femme Gisele Bündchen desfilou olhinhos de gato azuis pela Colcci no Brasil e a Fause Haten fez o mesmo com suas modelos em Nova York. Os delineadores tradicionais pretos também se destacaram nos olhos das fashionistas.
Tendências de make up vão desde o completo nude num rosto fosco ou molhado até o ultracolorido nos olhos e na boca
Passadas as semanas de moda primavera/verão 2011 prêt-à-porter nacionais e internacionais, pode-se falar que visual nude é um dos hits das estações mais quentes do ano. Porém, a moda anda anárquica e o que se viu nas passarelas foi um pouco de tudo, inclusive, ao lado do nude, olhos e bocas supermarcadas. O tom que se destacou foi o turquesa, que foi usado por vários maquiadores nos olhos em forma de rímel, lápis, delineador ou sombra. As ultracores pularam das unhas e tomaram os lábios de assalto. O laranja quase coral pintou as bocas das modelos e tons incomuns como azul e verde foram destaques nos desfiles brasileiros de Alexandre Herchcovitch, Neon e Maria Bonita. O estilista inglês Paul Smith também entrou na onda verde e usou batons de cores pouco convencionais em seus desfiles.
Na maquiagem nude, o foco é a pele, que pode ser totalmente fosca ou ter um efeito molhado. A preparação pode ser feita com os tradicionais fluidos de limpeza, hidratantes e tônicos ou aliados à tecnologia de cosméticos pré-maquiagem. O primer é um produto que deve ser usado na pele antes da maquiagem e que promete uniformizar a textura e fechar os poros, dando assim uma aparência mais lisa e uniforme. Segundo os fabricantes, antes de aplicar o produto, é imprescindível que a pele esteja limpa e seca para se obter um resultado satisfatório. Ele é bastante recomendado para peles oleosas, pois controla a luminosidade. O Primer Facial Alta Definição Make B. d'O Boticário diz fazer tudo isso e ainda ajudar no deslizamento e aplicação de bases e pós, além de promover melhor fixação da maquiagem. Já o Primer Facial da Contém 1g afirma ter microesferas de disfarce óptico que diminuem a percepção das indesejadas linhas superficiais.
Já o efeito molhado pode ser obtido aplicando gloss incolor nas maçãs do rosto ou nas pálpebras, logo abaixo da sobrancelha. O ideal é usar o produto especial para o rosto, mas ele é difícil de se achar. Um exemplo é o gloss facial Creme Brillance da Mac, que pode ser encontrado no exterior e em sites de leilão. Então, a opção é usar o gloss labial transparente, que não adere tão bem, mas dá o efeito desejado. Vale lembrar que o gloss no rosto deve ser usado com cuidado para não ficar com aspecto oleoso ao invés de molhado.
Sombras coloridas
O desfile da Dior em Paris trouxe meninas em uniformes militares, com franjões, lábios vermelhos e muitas cores nos olhos. A maquiadora do estilista Galliano da Dior, Pat McGrath, levou para a passarela da grife uma explosão de cores que ela mesma definiu como uma “Technicolor Bettie Page”, ou seja, uma versão modernoza da famosa pin up. Amarelos, laranjas, verdes, azuis intensos coloriram as pálpebras das modelos. Assim, ao lado do total nude, as cores fortes são um must have das tendências primavera / verão. No Brasil, a Rosa Chá e Erika Ikezili também apostaram nas cores fortes para os olhos. Delineadores, lápis e sombras fazendo olhos de gatinho também cruzaram as catwalks nacionais e internacionais. La femme Gisele Bündchen desfilou olhinhos de gato azuis pela Colcci no Brasil e a Fause Haten fez o mesmo com suas modelos em Nova York. Os delineadores tradicionais pretos também se destacaram nos olhos das fashionistas.
Ainda nos olhos, os esfumaçados de preto fizeram uma boa parceria com bocas mais nudes. O rímel desapareceu completamente em algumas produções e as sobrancelhas às vezes vinham apagadas e às vezes bem marcadas. Nas bochechas, o blush ressurgiu discreto e suave em cores como laranja, bronze e pêssego. Como se vê, pode-se usar quase tudo em termos de maquiagem nestas estações, desde o total nude até um batom verde. A dica do maquiador paulista Duda Molinos para usar essa última tendência sem sair do tom é manter uma atitude fashion e tomar cuidado para não ficar caricato. Para evitar isso, Molinos recomenda eleger a boca como foco da maquiagem, sem nada nos olhos e pele bem feita com, no máximo, um blush rosa suave.
BAZAR
Abelha Rainha Shine Colours Base Pancake
Uma pele bem feita é imprescindível para um bom visual total nude
Preço: R$ 10,49
Contém 1g Iluminador em Mousse
Passado nas pálpebras, logo abaixo da sobrancelha, dá um up na produção
Preço: 19
Abelha Rainha Batom Tinta
Bocas com cores fortes que vão do vermelho ao laranja quase coral pintaram nas passarelas nacionais e internacionais
Preço: R$ 9,99
Contém 1g Primer Facial Microesferas de Disfarce ÓpticoPromete minimizar a percepção das indesejadas linhas superficiais
Preço: R$ 92
Avon Color Trend Kajal Delineador e Sombra para os olhos
Olhos de gatinho pretos ou coloridos, presença garantida nas novas tendências
Preço: R$ 10
Natura Faces Blush Mosaico
Invista em cores suaves nas bochechas, como o laranja, o bronze e o pêssego
Preço: R$ 22,20
O Boticário Make B. Base Stick
Pele com acabamento fosco para um visual boneca
Preço: R$ 69,90
O Boticário Make B. Primer Facial de Alta Definição
Tecnologia que ajuda na aplicação da maquiagem
Preço: R$ 59,90
Avon Glazewear Gloss Labial Incolor
Um visual molhado pode ser obtido usando gloss transparente no rosto
Preço: R$ 14
O Boticário Make B. Corretivo Líquido
Minimiza as imperfeições do rosto
Preço: R$ 32,90
Uma pele bem feita é imprescindível para um bom visual total nude
Preço: R$ 10,49
Passado nas pálpebras, logo abaixo da sobrancelha, dá um up na produção
Preço: 19
Bocas com cores fortes que vão do vermelho ao laranja quase coral pintaram nas passarelas nacionais e internacionais
Preço: R$ 9,99
Contém 1g Primer Facial Microesferas de Disfarce Óptico
Preço: R$ 92
Olhos de gatinho pretos ou coloridos, presença garantida nas novas tendências
Preço: R$ 10
Invista em cores suaves nas bochechas, como o laranja, o bronze e o pêssego
Preço: R$ 22,20
Pele com acabamento fosco para um visual boneca
Preço: R$ 69,90
Tecnologia que ajuda na aplicação da maquiagem
Preço: R$ 59,90
Um visual molhado pode ser obtido usando gloss transparente no rosto
Preço: R$ 14
Minimiza as imperfeições do rosto
Preço: R$ 32,90
domingo, 10 de outubro de 2010
Bichos de família
Publicado em 09 de Outubro de 2010
Animais de estimação são protagonistas de histórias de companheirismo, alegria, disciplina, responsabilidade e diversão. Eles se tornam parte da vida de muita gente e recebem atenção especial, como mimos e produtos exclusivos
Quase todo mundo adora ter um bichinho de estimação em casa. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) descobriu que, atualmente, existem cerca de 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos distribuídos pelos lares brasileiros das classes A, B e C. Porém, quem tem um cachorro ou um gato em casa sabe que esse tipo de bichinho, muitas vezes, deixa de ser um simples animal de estimação para se tornar parte da família. Ainda existe pessoas que dispensam tanta atenção ao seu pet que ele acaba fazendo as vezes de filho mesmo quando existem crianças em casa. Assim como a molecada, os animais de estimação não possuem real poder aquisitivo, mas acabam tendo um certo poder de decisão na hora da compra. De nada adianta levar uma ração barata para casa se o seu gato não gosta dela. Seu poodle também saberá se expressar por latidos e granidos se aquele funcionário do pet shop que lhe faz a tosa o trata mal.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfal Pet), o mercado pet no Brasil movimenta cerca de R$ 8 bilhões. Os produtos e serviços disponíveis para deleite dos bichinhos vão além da alimentação e remédios. Para se ter uma ideia dessa variedade, no primeiro semestre deste ano, a cidade de São Paulo recebeu o Pet Fashion Week SP. Criado há mais de cinco anos com edições em Nova York e Tóquio, o PFW, de acordo com o seu site oficial, busca “atender as necessidades e demandas das mais sofisticadas empresas e profissionais da indústria pet e ‘oferece a oportunidade de divulgar’ produtos e inovações nos segmentos de moda, tosa e lifestyle”.
Catarina é um exemplo de consumidora exigente que sabe apreciar as novidades do lifestyle canino. A boxer de sete anos consome uma ração especial para evitar problemas renais. Patrícia Paz Esteves De Vico, guardiã de Catarina e farmacêutica, explica que a cadela só come essa ração porque a irmã Bianca, uma outra boxer branca, faleceu aos dois anos de insuficiência renal. Apesar de passear todos os dias levada de carro a praças e parques, Catarina começou a engordar. Para perder peso, a boxer passou então a frequentar o centro de treinamento Mergulho Canino Amossara do médico veterinário Márcio Silvestre.
Patrícia diz achar o máximo existir spa para cachorro. Todo tratamento dispensado à cadela tem funcionado. Catarina, que costuma passear pela rua com Antônio Carlos De Vico, pai de Patrícia, é bastante conhecida na vizinhança. Famosa, a cachorra já concedeu entrevista a outros jornais e é conhecida pelo nome por muitos vizinhos. Já o nome de Antônio Carlos é menos lembrado e alguns se referem a ele como o “pai da Catarina”.
O veterinário Bruno Farias Grasso é outro pai dedicado. Ele e sua esposa, a também veterinária Lidiana Cândida Piveta, dividem um apartamento com Julie, de 9 anos e sem raça definida (SRD), Cafu, um cofap (dachshund) de 5 anos, Nina, uma xitsu de 4 anos e Ébane, uma fila de 4 meses. Todos são membros de uma grande família? “Com certeza!”, exclama Bruno. Pela manhã, eles costumam passear pela rua e, nos fins de tarde, todos gostam de correr soltos pelo Parque Flamboyant. Quando o casal de veterinários chega em casa depois do trabalho é uma farra. Os mais novos costumam brincar pelo apê, enquanto a Julie descansa em sua caminha. Na hora de dormir, cada cão vai para seu dormitório, porém, ao longo da noite, a cama do casal vai aumentando sua densidade populacional. Pela manhã, Bruno diz acordar todo torto e com dor nas costas. Para sanar problemas de espaço, a família planeja se mudar para uma chácara.
Vínculo Afetivo
Vínculo Afetivo
Tata tem cerca de 32 anos e, desde 1998, vive na ilegalidade. Este papagaio verdadeiro (um Amazona aestiva) é um animal silvestre que vive como animal doméstico em Goiânia. Antes da instituição da Lei nº 9.605/98, qualquer um poderia possuir um bichinho desses em casa. Porém, depois de 1998, domesticar animais que nascem na natureza se tornou um crime. Mesmo tendo o papagaio antes da lei entrar em vigor, a guardiã de Tata prefere não mostrar o rosto. Se Tata deve ou não ficar com Sara (nome fictício) é um assunto juridicamente polêmico. Em Caxias do Sul, um casal luta para conseguir a posse de um papagaio verdadeiro, também de 32 anos. O casal requer a guarda definitiva do pássaro fundamentando seu pedido no forte vínculo afetivo que eles têm com o animal e sua domesticação. O Ibama o apreendeu, a justiça mandou devolver e o embate está longe de acabar.
Tata chegou às mãos de Sara há 19 anos, estressado, com as asas cortadas para não voar e preso em uma gaiola com cadeado. Com medo de todos, ele se mutilava arrancando as próprias penas. Sara serrou o cadeado e o papagaio passou a viver do lado de fora de sua jaulinha, só entrando lá para comer e beber. À noite, Sara o coloca para dormir em um quarto da casa, ele fecha os olhinhos em cima da gaiola e só os abre no dia seguinte. Sua guardiã cuida bem dele e conta que, quando “cata piolho no lôro”, ele faz uma carinha feliz, repuxando a bochecha. É assim que o Tata sorri. Sara não costuma viajar porque o papagaio só gosta dela e tenta bicar outras pessoas que se aproximam da gaiola. Todo dia, Tata faz ginástica com Sara e recebe massagens nos pés. De manhã, ela o coloca no pé laranjinha para tomar sol. E banho de luz tem que ser na árvore, pois ele, de acordo com Sara, Tata não aguenta sol sem proteção.
Postos de adoção
Adotar é tudo de bom
O cantor Justin Bieber, a convite da ONG americana People for Ethical Treatment of Animals (Peta), estrela uma campanha para incentivar a adoção de animais abandonados. Veja onde adotar e como ajudar ONGs e pessoas que cuidam de animais abandonados em Goiânia.
Grupo Hammã de Proteção Animal - Tem como foco a reabilitação de cães considerados perigosos como pit bulls e rottweilers e ainda cuida de animais doentes ou condenados.
contato@projetohamma.com.br
62 84787673(Meibel)
62 93280317(Meibel)
62 99020652(Jacqueline)
Banco do Brasil
Agência: 3229-8
Conta: 33246-1
Associação Protetora e Amiga dos Animais (Aspaan) - Resgata e cuida de cães, gatos, cavalos e outros animais abandonados na cidade.
contato@aspaan.org.br
Banco HSBC
Agência: 1348
Conta:1283228
Grupo Hammã de Proteção Animal - Tem como foco a reabilitação de cães considerados perigosos como pit bulls e rottweilers e ainda cuida de animais doentes ou condenados.
contato@projetohamma.com.br
62 84787673(Meibel)
62 93280317(Meibel)
62 99020652(Jacqueline)
Banco do Brasil
Agência: 3229-8
Conta: 33246-1
Associação Protetora e Amiga dos Animais (Aspaan) - Resgata e cuida de cães, gatos, cavalos e outros animais abandonados na cidade.
contato@aspaan.org.br
Banco HSBC
Agência: 1348
Conta:1283228
O inimigo agora é outro
Publicado em 08 de Outubro de 2010
Tropa de Elite 2 estreia hoje em 600 salas de cinema de todo o Brasil. Recheado de ação e com uma estética realista, o filme tenta apontar os culpados pela violência urbana
Capitão Nascimento volta às telas 15 anos mais velho, promovido a coronel e ocupando o cargo de subsecretário de Segurança do Rio de Janeiro. Desta vez, o personagem do ator Wagner Moura não pede para sair e continua sendo um osso duro de roer. Após uma operação fracassada no presídio carioca de Bangu 1, ele, nas palavras do próprio Nascimento, “cai pra cima” num cargo público de confiança. Na nova trama, o “sistema” mostra uma outra face e opera pelas mãos de políticos corruptos que agem de acordo com interesses eleitoreiros. A vida privada do protagonista, mais uma vez, tem papel importante nesta continuação. O filho adolescente de Nascimento confronta o pai literalmente no tatame, onde os dois praticam jiu-jitsu, e também questiona a violência extrema com que o coronel repreende o crime.
José Padilha, no Tropa de Elite 2, se propõe a pressionar a audiência por meio do personagem do ator Irandhir Santos, o ativista pelos direitos humanos Fraga. E ele também confronta, mas com mais veemência, o coronel Nascimento, com o uso da violência policial para coibir a violência urbana. Nascimento, desde o primeiro filme, se diz incorruptível, porém ele se coloca acima da lei ao cometer crimes como tortura e assassinato a fim de combater o tráfico de drogas. Apesar disso, No Tropa de Elite, a identificação com o público é bastante forte. Pedro Novaes, diretor de cinema e publicidade em Goiânia, afirma que, apesar de “algumas (pessoas) sentirem um dilema moral pelos métodos dele, a maioria concorda, infelizmente, de forma integral com esses métodos”. Novaes diz que tirar o espectador de sua zona de conforto é a principal matéria-prima dos grandes filmes. Para ele, o primeiro Tropa tenta fazer isso, mas não consegue. Talvez sua sequência seja mais feliz nesta tentativa.
O diretor José Padilha afirma que fez três filmes sobre a violência urbana no Rio de Janeiro. O primeiro, de acordo com o cineasta, foi Ônibus 174, no qual mostra como o Estado administra de forma incompetente todas suas organizações, gerindo mal a polícia, que é violenta, e sendo conivente com o sistema prisional que pratica tortura. O segundo filme de Padilha a abordar o mesmo tema foi Tropa de Elite, em 2007. Nele, “a mesma coisa se repete no âmbito da polícia”, onde o Estado destrata a instituição policial e seus policiais, “pagando-os pouco e treinando-os mal”. Padilha afirma que precisava explicar, no Tropa de Elite 2 de 2010, “por que o Estado funciona assim e insinuar que não é só na área da segurança pública que ele falha de maneira decisiva”.
Pedro Novaes declara que, no filme de 2007, Padilha tenta, ainda que de forma problemática, dividir entre o Estado inapto e os cidadãos, sobretudo dos consumidores de droga, a responsabilidade pela violência. “Mal ou bem, (Tropa de Elite) nos tira da zona de conforto”, explica Novaes. O primeiro filme da franquia, portanto, não é condescendente com o público. “Se o segundo se limitar a colocar o problema no Estado, terá de ser criticado por isso”, pondera o goiano.
Na conta do Papa
Na conta do Papa
A pré-estreia do Tropa de Elite 2 aconteceu na última terça-feira, em Paulina, interior de São Paulo. Um forte esquema de segurança foi armado para driblar qualquer tentativa de pirataria. As medidas foram sugeridas pela própria equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro, o famoso Bope. Foram usadas portas com detectores de metais, revista na entrada e apreensão de celulares e câmeras. Ao longo da sessão, seguranças circulavam entre as fileiras da plateia, com 1.300 pessoas, para checar se alguém havia conseguido passar pelo monitoramento e estava registrando imagens. Tal preocupação só pode demonstrar o quanto o desrespeito às leis não é exclusividade dos bandidos do morro, policiais ou políticos. Vemos, portanto, que a corrupção permeia toda a sociedade brasileira.
Não foram bandidos armados de uma favela do Rio que roubaram uma versão inacabada do primeiro Tropa e colocaram nas mãos dos camelôs de todo o País. Três funcionários da produtora de legendas Drei Marc trocaram cópias não autorizadas do filme de Padilha por dinheiro, ignorando a legislação e lucrando com um crime. Os receptadores das cópias ilegais também são, em sua esmagadora maioria, cidadãos comuns que certamente ficariam horrorizados se tivessem que matar alguém, mas não veem mal nenhum em adquirir uma versão pirata de um filme.
Há quem diga que até a produção do Tropa de Elite lucrou com a pirataria, que teria se tornado uma excelente forma de divulgação informal. Em uma pesquisa encomendada ao Ibope e à Datafolha pelos produtores do filme, constatou-se que 30% das 11 milhões de pessoas que viram a cópia pirata veriam o filme no cinema. Ou seja, a pirataria levou 300 mil espectadores ao cinema para ver o Capitão Nascimento “sentar o dedo nessa p...”. Pedro Novaes não acredita que o primeiro Tropa, que foi bem divulgado, teria menos impacto se não tivesse havido a pirataria. Para ele, houve, sim, prejuízo para os produtores. Novaes aponta que a venda de cópias ilegais revela os problemas de distribuição do cinema no Brasil. Ele declara que, no Brasil, “os ingressos são caros, a cadeia de exibição é controlada por poucos grupos e as salas se concentram nas grandes cidades e shopping centers”. Assim, a maior parte da população que tem dificuldade de acesso aos filmes exibidos nas telonas acaba recorrendo à ilegalidade para ver um filme.
Novaes explica que a franquia do Tropa de Elite é um blockbuster e que não tem dificuldade nenhuma na sua distribuição. Isso é tão verdade que, enquanto o primeiro longa foi distribuído pela Universal Pictures do Brasil, o Tropa 2 não parece dar muita importância para numerologia e optou pela distribuição independente. Uma decisão que parece ser acertada, devido à grande popularidade do primeiro filme. Então vá ao cinema, pague ingressos caros e veja se Tropa de Elite 2 também vai pegar você antes que uma cópia pirata o faça.
Pior do que tá, fica
Publicado em 05 de Outubro de 2010
Parece piada, mas Tiririca é o deputado federal mais votado do País nas eleições. Assim como ele, outros famosos pegaram carona nos “votos de protesto”, integrando a lista das candidaturas risíveis
A eleição de Tiririca como deputado federal por São Paulo, com 1.353.820 votos, é uma demonstração de que grande parte dos brasileiros, sendo que todos são obrigados a votar, não leva a eleição a sério. Nem os eleitores, nem os candidatos parecem entender a gravidade da situação. A quantidade de pessoas que pleitearam um cargo tendo como mote da campanha apenas sua fama é tão pertinente quanto a quantidade delas que foi eleita. Tiririca, que ainda por cima é suspeito de ser analfabeto, é apenas a ponta do iceberg de candidaturas risíveis.
Muitos são os nomes que integram a lista de candidatos dignos de piada. Muitos foram eleitos, outros não. O jogador Túlio Maravilha figurou entre os menos votados na lista dos candidatos famosos do site de notícias G1. Ele concorreu à vaga de deputado federal por Goiás, mas só conseguiu 4.526 votos, figurando em 145º lugar no ranking. Atualmente, o atleta do Botafogo-DF também é vereador por Goiânia e tem o projeto Gol Solidário, no qual se compromete a doar cestas básicas para cada gol feito no Campeonato Goiano. Em seu site, ele declara que, “além de matar a fome de gols, ele mata a fome de muita gente”. Deve ter muito necessitado de barriga vazia rezando para que os goleiros goianos comam muitos frangos.
O ex-jogador Romário é outro que parece entender mais de bola do que de política. Durante o anúncio de sua filiação ao PSB, ele cometeu a maior gafe nesse tipo de coletiva: confundiu o nome do seu partido e declarou estar se filiando ao PSDB. Romário se elegeu como deputado federal pelo Rio de Janeiro com 146.859 votos. Seu companheiro de campo Bebeto Tetra também foi eleito pelo Rio de Janeiro com 28.328, mas como deputado estadual. Bem que ele poderia ter pleiteado o cargo federal, assim, teria como bater uma bolinha com Romário na garagem do Congresso Nacional entre uma votação e outra.
Frutas
Frutas
Atrizes, cantoras, dançarinas e mulheres cujo maior talento é mostrar o corpo também engrossam a lista de famosos candidatos. Miryan Rios começou sua carreira de atriz aos 16 anos. Aos 20 e aos 21, posou nua para duas revistas e, em 2010, foi eleita deputada estadual pelo Rio de Janeiro aos 52 anos, com 22.169 votos. Uma outra onda verde invadiu as urnas e fomos deliciados (ou enojados) pelas candidaturas da Mulher Melão e da Mulher Pera. Porém, os eleitores não compraram essa ideia de frutaria e elas não foram eleitas como deputadas federais pelo Rio de Janeiro e por São Paulo, respectivamente. Quem também ficou na mercearia foi a funkeira Tati Quebra Barraco, cujo refrão de uma de suas músicas é “60 na mandioca”. Ela fez jus à letra ficando em 405º lugar na eleição para deputada federal no Rio, com 1.052 votos.
Financiar a candidatura de famosos é vantajoso para os partidos, pois o Brasil usa o sistema proporcional para eleger vereadores e deputados. Na prática, isso permite que os votos que o eleitor deu a Tiririca como uma forma de protesto sejam transferidos a outros candidatos da coligação do humorista. Nesta eleição, os votos de Tiririca ajudaram a eleger o delegado Protógenes Queiroz, do PCdoB, como deputado federal por São Paulo, com 94.906 votos, enquanto Vanderlei Macris, de outra coligação, ficou de fora, com 111.53 votos. Agora resta saber quem vai rir por último.
Vitória de Tiririca em SP e desempenho de Marina viram assunto entre tuiteiros
Publicado em 04 de Outubro de 2010
Usuários do microblog fazem piadas com eleição de humorista para deputado federal por São Paulo. Candidata do PV à Presidência recebe cumprimentos de jornalista. Serra comemora segundo turno
Durante a apuração de votos, não aconteceram embates intensos ou trocas de farpas entre candidatos ou seus simpatizantes e cabos eleitorais entre os usuários do Twitter em Goiás. Os internautas se limitaram a postar resultados parciais das eleições divulgados em tempo real pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fazer uma ou outra piada e ainda declarar suas impressões pessoais sobre os resultados.
Um dos tópicos mais comentados foi a eleição do humorista Tiririca como deputado federal pelo Estado de São Paulo. O artista recebeu mais de 1,2 milhão de votos, mais que o dobro que o segundo colocado conseguiu. A respeito da eleição de Tiririca, o também humorista Marco Luque, do CQC, disparou: “Minha esperança é o Tiririca, ao ganhar, renunciar e dizer: foi uma piada que eu fiz durante a censura... seus otários!” Miriam Leitão, colunista do jornal O Globo, elogiou Marina Silva afirmando que, “com um minuto e meio na televisão, ela mudou a eleição”, apesar de a candidata não ter chegado ao segundo turno ao abocanhar pouco mais de 19% dos votos válidos. Muitos usuários parabenizaram a candidata do PV, enquanto outros faziam piada ao dizer que Marina certamente apoiaria Serra por querer preservar os tucanos. As brincadeiras não ficaram apenas com a ambientalista e o candidato do PSDB. Foi dito no Twitter que a candidata Dilma Rousseff “já começou o segundo turno com vantagem, pois 31 de outubro é o Dia das Bruxas”.
Sobre as eleições em Goiás, muitos usuários do Twitter demonstraram surpresa por haver segundo turno entre os candidatos Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB). Alguns lamentaram a derrota de Vanderlan Cardoso e arriscaram opinar se ele apoiaria a candidatura de Marconi ou de Iris no segundo turno. Até o fechamento desta matéria, os perfis oficiais no Twitter de Marconi Perillo (@marconiperillo), Vanderlan Cardoso (@22vanderlan) e de Iris Rezende (@irisnaweb) não postaram nenhum comentário a respeito do resultado das eleições.
Nacional
Nacional
José Serra comentou seu desempenho na apuração de ontem em seu perfil no Twitter. Por voltas das 23 horas, o candidato do PSDB à Presidência comemorou sua passagem para o segundo turno. “Foi-se o primeiro turno. Viva o segundo turno! Muito obrigado a vocês todos pela confiança.”, escreveu o tucano. Serra é um dos políticos mais influentes do microblog e é famoso por debater com seus seguidores durante as madrugadas. Ainda numa postagem de ontem, Serra avisou que daria entrevista numa festa organizada pela campanha.
Urbanismo e artes plásticas
Publicado em 02 de Outubro de 2010
Pranchas de skate se transformam em obras que evidenciam a polivalência dos objetos, das cidades e das pessoas
A exposição Polivalente, do artista plástico goiano Marcelo Peralta, encerrou-se ontem. A exibição, realizada pelo Museu de Arte de Goiânia (MAG), trouxe diversas obras do artista em suportes tradicionais e em outros inusitados, como uma prancha de madeira usada em resgates e skates. O uso de técnicas variadas de pintura e desenho mostram a polivalência de Peralta para explorar temas que pretendem, nas palavras dele, “questionar, investigar e expor as peculiaridades de nosso modo de vida urbano”.
Em seu trabalho como arquiteto e urbanista, o artista plástico afirma que trabalha com o conceito de espaços polivalentes. Já dentro de sua pesquisa, o arquiteto diz ter expandido este conceito para indivíduos multifuncionais e para a relação das pessoas com seu ambiente. “Até mesmo animais se tornam polivalentes, como o pombo que mora nas brechas das fachadas”, explica.
Marcelo Peralta é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Ele afirma que esta área surgiu na adolescência mais como uma opção de carreira profissional. Já as artes plásticas sempre estiveram presentes na vida dele desde suas primeiras lembranças. Durante sua graduação e nos primeiros anos de atuação, ele se dedicou exclusivamente à profissão de arquiteto e urbanista, porém, tendo as artes plásticas nas veias, ele acabou trabalhando com sinalização, identidade corporativa, ilustrações e painéis – áreas muito próximas da arte. Assim, Peralta leva a arquitetura e o urbanismo lado a lado com as artes plásticas.
Entrevista - Marcelo Peralta
DMRevista: Como você descreve seu trabalho?
Marcelo Peralta: Trata-se de uma investigação do cotidiano coletivo. Por ser formado em Arquitetura e Urbanismo, vivi muito tempo sobre o regime do espaço construído. Hoje, procuro me desligar desse domínio e focar no fato de que a cidade não é fruto de sua constituição física, mas mero produto de nossa cultura, consequência de nossas relações sociais. O espaço físico é mero suporte para o poder de apropriação da população, é como a tela para o artista.
DMR: Quais técnicas e suportes você usa?
MP: Trabalho com suportes mais clássicos como papel e tela, mas não me prendo a eles, muitas vezes crio minhas pinturas sobre objetos, como forma de destacar suas peculiaridades, criar uma simbiose de produto e arte. Acho que isso destaca nuances tanto no meu trabalho como no produto no qual faço a intervenção. Quanto à técnica, procuro não me prender a nenhuma, tento manter a espontaneidade, acho que a vida já possui muitos condicionantes e me prender a um mesmo processo ou técnica de criação para tudo é apenas a criação de mais um condicionante, isso não traz nenhuma vantagem.
DMR: O suporte influencia o tema escolhido?
MP: Os suportes tradicionais como papel ou tela são peças neutras, passivas a intervenção do artista, não comunicam nada por si só. Quando trabalho sobre um objeto, ele, por si só, já expressa um uso, uma intenção, o que faz de meu trabalho um diálogo entre meu trabalho e aquele objeto. Dessa sinergia nascem resultados mais dinâmicos. Quando começo uma pintura sou levado a caminhos imprevisíveis, é quase como uma negociação entre duas partes opostas, na qual ambos precisam ceder para entrar em acordo. Ou as vezes entram em choque e o que fica registrado é essa tensão.
DMR: O realismo ainda tem espaço nas artes plásticas?
MP: A pergunta é outra: o realisto ainda tem espaço nas pessoas? Acho que nossa sociedade é muito eficiente em produzir lixo, descartar o velho e comprar o novo. Aquilo que não queremos deixa de existir, portanto, tudo aquilo que existe o faz porque ainda atende a uma necessidade. Enquanto tivermos uso para o realismo, ele continuará tendo espaço na nossa vida, nas artes plásticas deixo aos críticos a pergunta.
DMR: Você tem alguma influência das HQs?
MP: HQs são minha principal influência. Antes mesmo de aprender a ler, eu já colecionava gibis. Meus pais me colocavam no colo e liam os balões para mim. Era uma experiência hipnótica. Vejo nos quadrinhos um meio de expressão muito rico e ainda com muito potencial a ser explorado.
DMR: Você gosta da forma que Goiânia foi planejada e estruturada ao longo dos anos?
MP: Em todas as cidades, o que se vê é fruto do trabalho de todos. Mesmo sendo uma cidade projetada, ela depende de tantos processos sociais diferentes pra ser implantada e ocupada que a autoria não existe. Goiânia não e fruto de seu projeto, é fruto de sua apropriação. Somos nós, moradores, os grandes criadores ou, se preferir, interventores de seu planejamento inicial. Por esse ponto de vista, não olho para nossa cidade buscando gostar ou não. Acho que a cidade é espelho dos cidadãos, portanto não cabe a crítica, apenas a autocrítica.
DMR: Você já falou da pintura Sagrado Coração de Maria e de como ela suscita uma discussão a respeito dos conflitos entre o carro e o transporte coletivo e entre o individualismo e o coletivismo. O que deve ser feito pelo trânsito de Goiânia para que ele não fique como o de São Paulo? O metrô de Goiânia ainda é um sonho distante?
MP: Acho que cidades como São Paulo nunca conseguirão resolver por completo seus problemas de trânsito. Existe um limite pra tudo e mega cidades que possuem vários milhões de habitantes claramente passaram do limite sustentável. Não serão obras faraônicas de transporte coletivo que resolveram o problema. Falei sobre o individualismo contra o coletivismo por que esse é o ponto crucial. Precisamos promover obras faraônicas na nossa mentalidade. A cidade é fruto das nossas relações sociais então, ao invés de interferimos na cidade que é meramente consequência de nosso comportamento, devemos interferir na maneira com que nos relacionamos em sociedade. Se melhorarmos a maneira de vivermos juntos estaremos solucionando a causa do problema e a cidade passará a refletir essa melhora. O recém-criado Instituto Cidades, em sua palestra de inauguração, destacou muito bem isso. Seja Metrô ou Transporte Rápido sobre Rodas (ônibus expressos em vias exclusivas), o mais importante é que a população assimile a ideia. O empreendedorismo e os investimentos em estrutura são fundamentais, mas necessitam do apoio da população e isso não virá sem uma mudança de mentalidade. Enquanto as pessoas preferirem possuir um carro ou uma moto, a quantidade de veículos individuais na cidade continuará aumentando.
DMR: Quais são seus próximos projetos nas artes plásticas?
MP: Quem visitou a exposição (Polivalente) percebeu que essa investigação está longe de esgotar as possibilidades. Na verdade, isso nem mesmo é possível. Meu processo de investigação continua avançando, mas pretendo expandir a exposição de meu trabalho além dos limites da cidade. Acho que apesar de retratar nossa região, a universalidade do tema pede isso.
Marcelo Peralta: Trata-se de uma investigação do cotidiano coletivo. Por ser formado em Arquitetura e Urbanismo, vivi muito tempo sobre o regime do espaço construído. Hoje, procuro me desligar desse domínio e focar no fato de que a cidade não é fruto de sua constituição física, mas mero produto de nossa cultura, consequência de nossas relações sociais. O espaço físico é mero suporte para o poder de apropriação da população, é como a tela para o artista.
DMR: Quais técnicas e suportes você usa?
MP: Trabalho com suportes mais clássicos como papel e tela, mas não me prendo a eles, muitas vezes crio minhas pinturas sobre objetos, como forma de destacar suas peculiaridades, criar uma simbiose de produto e arte. Acho que isso destaca nuances tanto no meu trabalho como no produto no qual faço a intervenção. Quanto à técnica, procuro não me prender a nenhuma, tento manter a espontaneidade, acho que a vida já possui muitos condicionantes e me prender a um mesmo processo ou técnica de criação para tudo é apenas a criação de mais um condicionante, isso não traz nenhuma vantagem.
DMR: O suporte influencia o tema escolhido?
MP: Os suportes tradicionais como papel ou tela são peças neutras, passivas a intervenção do artista, não comunicam nada por si só. Quando trabalho sobre um objeto, ele, por si só, já expressa um uso, uma intenção, o que faz de meu trabalho um diálogo entre meu trabalho e aquele objeto. Dessa sinergia nascem resultados mais dinâmicos. Quando começo uma pintura sou levado a caminhos imprevisíveis, é quase como uma negociação entre duas partes opostas, na qual ambos precisam ceder para entrar em acordo. Ou as vezes entram em choque e o que fica registrado é essa tensão.
DMR: O realismo ainda tem espaço nas artes plásticas?
MP: A pergunta é outra: o realisto ainda tem espaço nas pessoas? Acho que nossa sociedade é muito eficiente em produzir lixo, descartar o velho e comprar o novo. Aquilo que não queremos deixa de existir, portanto, tudo aquilo que existe o faz porque ainda atende a uma necessidade. Enquanto tivermos uso para o realismo, ele continuará tendo espaço na nossa vida, nas artes plásticas deixo aos críticos a pergunta.
DMR: Você tem alguma influência das HQs?
MP: HQs são minha principal influência. Antes mesmo de aprender a ler, eu já colecionava gibis. Meus pais me colocavam no colo e liam os balões para mim. Era uma experiência hipnótica. Vejo nos quadrinhos um meio de expressão muito rico e ainda com muito potencial a ser explorado.
DMR: Você gosta da forma que Goiânia foi planejada e estruturada ao longo dos anos?
MP: Em todas as cidades, o que se vê é fruto do trabalho de todos. Mesmo sendo uma cidade projetada, ela depende de tantos processos sociais diferentes pra ser implantada e ocupada que a autoria não existe. Goiânia não e fruto de seu projeto, é fruto de sua apropriação. Somos nós, moradores, os grandes criadores ou, se preferir, interventores de seu planejamento inicial. Por esse ponto de vista, não olho para nossa cidade buscando gostar ou não. Acho que a cidade é espelho dos cidadãos, portanto não cabe a crítica, apenas a autocrítica.
DMR: Você já falou da pintura Sagrado Coração de Maria e de como ela suscita uma discussão a respeito dos conflitos entre o carro e o transporte coletivo e entre o individualismo e o coletivismo. O que deve ser feito pelo trânsito de Goiânia para que ele não fique como o de São Paulo? O metrô de Goiânia ainda é um sonho distante?
MP: Acho que cidades como São Paulo nunca conseguirão resolver por completo seus problemas de trânsito. Existe um limite pra tudo e mega cidades que possuem vários milhões de habitantes claramente passaram do limite sustentável. Não serão obras faraônicas de transporte coletivo que resolveram o problema. Falei sobre o individualismo contra o coletivismo por que esse é o ponto crucial. Precisamos promover obras faraônicas na nossa mentalidade. A cidade é fruto das nossas relações sociais então, ao invés de interferimos na cidade que é meramente consequência de nosso comportamento, devemos interferir na maneira com que nos relacionamos em sociedade. Se melhorarmos a maneira de vivermos juntos estaremos solucionando a causa do problema e a cidade passará a refletir essa melhora. O recém-criado Instituto Cidades, em sua palestra de inauguração, destacou muito bem isso. Seja Metrô ou Transporte Rápido sobre Rodas (ônibus expressos em vias exclusivas), o mais importante é que a população assimile a ideia. O empreendedorismo e os investimentos em estrutura são fundamentais, mas necessitam do apoio da população e isso não virá sem uma mudança de mentalidade. Enquanto as pessoas preferirem possuir um carro ou uma moto, a quantidade de veículos individuais na cidade continuará aumentando.
DMR: Quais são seus próximos projetos nas artes plásticas?
MP: Quem visitou a exposição (Polivalente) percebeu que essa investigação está longe de esgotar as possibilidades. Na verdade, isso nem mesmo é possível. Meu processo de investigação continua avançando, mas pretendo expandir a exposição de meu trabalho além dos limites da cidade. Acho que apesar de retratar nossa região, a universalidade do tema pede isso.
Você conhece seu vizinho?
Publicado em 29 de Setembro de 2010
Há quatro anos, Natanael Gonçalves Dias, operador de telemarketing, varria seu quintal quando ouviu uma voz o chamando. Ele olhou para cima e viu que a pessoa que o gritava era uma garota na janela do segundo andar do prédio vizinho a sua casa. Ela se apresentou e o convidou para fazer algumas fotos com ela, só por diversão. Natanael topou e, assim, nasceu uma sólida amizade que nem a distância conseguiu dissolver. O operador de telemarketing se considera individualista e não é amigo de outros vizinhos. Somente o chamado da garota do prédio ao lado conseguiu amolecer seu coração. Mesmo quando ela passou um ano inteiro no exterior, Natanael continuou se encontrado com ela virtualmente, através do Messenger, um programa de mensagens instantâneas via internet.
Relações de amizade, amor e ódio nascem do convívio com aqueles que dividem mesma rua ou prédio. Episódios de cortesia ou intolerância traçam os rumos de relacionamentos duradouros ou longos embates em juízo
Muitos são os motivos que nos levam a ignorar as pessoas que moram ao nosso lado. Valorização da privacidade, falta de tempo e até desconfiança e medo podem levar a nos isolarmos em nossos lares. A alta rotatividade de moradores na vizinhança também estimula as pessoas a não se relacionarem com os semelhantes que residem na porta ao lado. Contudo, nas grandes cidades, onde o medo de reconhecer e ser reconhecido impera, pode-se encontrar histórias de pessoas que criam fortes laços de amizade que superam os muros de concreto e as barreiras do individualismo.
Há quatro anos, Natanael Gonçalves Dias, operador de telemarketing, varria seu quintal quando ouviu uma voz o chamando. Ele olhou para cima e viu que a pessoa que o gritava era uma garota na janela do segundo andar do prédio vizinho a sua casa. Ela se apresentou e o convidou para fazer algumas fotos com ela, só por diversão. Natanael topou e, assim, nasceu uma sólida amizade que nem a distância conseguiu dissolver. O operador de telemarketing se considera individualista e não é amigo de outros vizinhos. Somente o chamado da garota do prédio ao lado conseguiu amolecer seu coração. Mesmo quando ela passou um ano inteiro no exterior, Natanael continuou se encontrado com ela virtualmente, através do Messenger, um programa de mensagens instantâneas via internet.
Adriana Nascimento, engenheira da computação e professora de inglês, sempre ouvia, em seu apartamento que fica no Centro de Goiânia, uma voz que se destacava nas conversas da casa vizinha. Curiosa, certo dia, resolveu conhecer o dono daquela voz. Ela foi até a janela de seu quarto e chamou a atenção o garoto que varria o quintal. Fez um pedido inusitado: convidou o rapaz para tirar fotos à toa, como um passatempo. Ele aceitou o convite e é amigo de Adriana há quatro anos. Antes de ir para a Inglaterra, há um ano, Adriana e o rapaz saíam juntos, iam a boates e se encontravam pelo menos uma vez por semana para tomar um café e comer um bolo. Hoje, de volta do exterior, Adriana está grávida e, por enquanto, não vai a boates, mas os dois mantêm o bolo, o café e a conversa acrescidos de um filminho no DVD e muita navegação conjunta pela internet.
Ao contrário de Natanael, Adriana tem outros amigos que são seus vizinhos. Enquanto estava no exterior, ela não fez amizade na vizinhança. Não porque não queria, mas porque os ingleses são mais reservados que os brasileiros. “Na Inglaterra, não existe esse tipo de contato. Não é igual aqui, onde o vizinho pega uma açúcar ou um bombril”, explica ela. Ela também diz que os ingleses não passam do bom dia, da boa tarde ou da boa noite. Em seu prédio, no Brasil, Adriana tem os dois tipos de vizinho: os que trocam xícaras de açúcar e os que só se cumprimentam nos corredores.
Samira Elias Attux de Castro, doceira profissional, é do tipo de vizinha que gosta de dar bom dia e nada mais. Ela mora há 14 anos no Jardim América, sabe o nome de algumas pessoas que moram nos arredores de sua casa, mas nunca lhes fez uma visita. Ela diz que, quando morava em outro lugar, teve vizinho folgado que pedia copinho de café a qualquer hora do dia. A doceira também já foi vítima de fofoca e picuinha de vizinhos. Uma outra vizinha que não tinha telefone e sempre usava o seu chegou a entrar no apartamento da doceira sem permissão, acordá-la e perguntar se poderia fazer uma ligação. Ao se mudar para o Jardim América, Samira decidiu trancar sua casa. “A vida é muito melhor sem vizinho batendo na porta a qualquer hora”, conclui.
Da indiferença ao conflito
Da indiferença ao conflito
A porta do apartamento da advogada Graça Pinto Coelho vive trancada por motivos de segurança. Porém, se é um vizinho que aparece no olho mágico, a porta é aberta imediatamente. Graça adora ser amiga de seus companheiros de corredor porque, segundo ela, são as pessoas mais próximas depois da família.
A advogada diz que este tipo de amizade pode até passar dos pais para os filhos. Graça conta a história de laços de amizade entre sua família e outra que morava na casa vizinha. As famílias ficaram amigas há 18 anos, em Pires do Rio, mas o relacionamento resistiu às mudanças de cidades e continua aqui na Capital. Os maridos já se foram, mas as esposas continuam a firme relação e seus filhos, hoje, são amigos íntimos.
Mas nem tudo são flores. Em sua profissão, a advogada já atendeu uma cliente vítima de calúnias de uma vizinha. Durante a audiência, a acusada da calúnia chegou a levar um vidro cheio de carrapatos que alegou terem vindo do canil da sua cliente. Outro caso citado por Graça é um que envolve vizinhos e uma obra. As partes não concordam com a distância entre a nova construção e o muro e o embate acabou em juízo.
A advogada diz que este tipo de amizade pode até passar dos pais para os filhos. Graça conta a história de laços de amizade entre sua família e outra que morava na casa vizinha. As famílias ficaram amigas há 18 anos, em Pires do Rio, mas o relacionamento resistiu às mudanças de cidades e continua aqui na Capital. Os maridos já se foram, mas as esposas continuam a firme relação e seus filhos, hoje, são amigos íntimos.
Mas nem tudo são flores. Em sua profissão, a advogada já atendeu uma cliente vítima de calúnias de uma vizinha. Durante a audiência, a acusada da calúnia chegou a levar um vidro cheio de carrapatos que alegou terem vindo do canil da sua cliente. Outro caso citado por Graça é um que envolve vizinhos e uma obra. As partes não concordam com a distância entre a nova construção e o muro e o embate acabou em juízo.
Graça não se considera brigona, porém já entrou em conflito com um vizinho. Ela conta que cuidava dos gatos dos telhados, os alimentava, vacinava e castrava. O dono da casa ao lado, porém, não gostava dos gatos e envenenou nove deles. A advogada subiu no te-lhado, recolheu os corpos, chorou e chamou a polícia. O caso, hoje, está nas mãos do Ministério Público, mas, passados muitos meses, nada aconteceu.
Graça diz que sempre tenta um acordo antes de levar os casos à justiça, pois acredita que esta é a melhor forma de resolver desentendimentos entre vizinhos que, assim como as famílias, são núcleos sociais importantes. No entanto, no caso dos gatos do telhado, a advogada prefere não falar com o vizinho.
Nem sempre te amei
Graça diz que sempre tenta um acordo antes de levar os casos à justiça, pois acredita que esta é a melhor forma de resolver desentendimentos entre vizinhos que, assim como as famílias, são núcleos sociais importantes. No entanto, no caso dos gatos do telhado, a advogada prefere não falar com o vizinho.
Nem sempre te amei
A corretora Carina Fagundes se casou em outubro do ano passado com seu antigo vizinho, o veterinário Gustavo Nepomuceno. Quando o conheceu, por volta dos quatro ou cinco anos de idade, eram vizinhos de muro. No começo, eles não se entendiam muito bem e as brigas infantis eram constantes. Para piorar, a “peste do vizinho” e futuro marido de Carina batia nos cães dela, roubava cacau do seu quintal e ainda atirava feijões pela janela.
Com o passar dos anos, as peraltices de criança terminaram e os dois se tornaram amigos, mas só começaram a namorar depois que ela se mudou da vizinhança, aos 13 anos. Os dois possuíam amigos em comum e mantiveram a amizade mesmo depois de Carina ter se mudado. Mais tarde, a amizade se transformou em amor e Carina e Gustavo engajaram um namoro de 10,5 anos que culminou com o casamento. “Ainda bem que o conheci como meu vizinho”, comemora Carina.
Quem mora ao lado
Na TV: Chaves - seriado da década de 1970 exibido diariamente pelo SBT mostra conflitos e amizades dos moradores de uma vila mexicana
No cinema: A guerra dos vizinhos - primeiro filme do diretor Rubens Xavier descreve a vida de duas famílias que vivem brigando em um fictício bairro de classe média baixa em São Paulo
Na livraria: Meu vizinho é um psicopata - livro da americana Martha Stout quer alertar as pessoas de bem contra o vizinho que age contra o bem comum e ensina a lidar com a situação
Na internet: www.sindiconet.com.br – site dedicado aos síndicos profissionais que pode ajudar os moradores a entender melhor o condomínio onde vivem
Postais Cênicos II está com inscrições abertas
Publicado em 29 de Setembro de 2010
As inscrições para o Projeto Postais Cênicos II Edição estão abertas até sábado. O projeto selecionará 40 imagens de divulgação de artistas e de suas obras para editá-las no formato de cartões postais de 10X15cm que serão distribuídos gratuitamente em 50 lugares de Goiânia. Os trabalhos divulgados devem ser desenvolvidos na Capital e devem estar em cartaz ou ter estreia prevista para, no máximo, 30 dias após a divulgação dos selecionados.
As categorias são música, artes cênicas (teatro, dança e circo) e artes visuais (artes plásticas, cinema, vídeo e performance). Os artistas e grupos que participaram da 1ª edição podem enviar seus trabalhos desde que sejam inéditos. As inscrições são gratuitas e os selecionados não terão nenhuma despesa para a divulgação, pois o projeto conta com o apoio das leis de incentivo à cultura da Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia.
O idealizador é o ator e diretor Cristiano Mullins, da Cia In Cena. Segundo ele, a ideia de fazer cartões postais com imagens de artistas e espetáculos surgiu a partir da vontade de divulgar e fortalecer ainda mais as artes cênicas produzidas em Goiânia. Ele afirma que os postais cênicos podem “despertar o público em geral para uma maior apreciação e formação de plateia”. A 1ª versão estava restrita apenas às artes cênicas. Já a 2ª acrescentou duas novas categorias: a música e as artes plásticas. O número de mostruários passou de 30 para 50 e os modelos de cartões postais passaram de 20 para 40. Cada grupo ou artista selecionado será beneficiado com 3 mil cartões postais que serão distribuídos.
Postais Cênicos
Seleção de imagens de artistas e suas obras para confecção de cartões postais
Quando: Inscrições gratuitas até sábado
Informações: 3224-3819 / 8457-6924
Seleção de imagens de artistas e suas obras para confecção de cartões postais
Quando: Inscrições gratuitas até sábado
Informações: 3224-3819 / 8457-6924
Marido de aluguel
Publicado em 26 de setembro de 2010
Companheiro não faz direito? Alugue outro. Este profissional faz serviços especializados em residências, como pequenos reparos, rede elétrica, hidráulica, instalações de esquadrias, motorista particular e até passeio com o animal de estimação
Ele atende mulheres solteiras, casadas, divorciadas, viúvas, casais e até homens. Mas não pense besteira: o marido de aluguel é um profissional sério, especializado em manutenção e reparos domésticos que vão desde uma simples troca de lâmpada até uma reforma planejada. É difícil decifrar a origem do nome “marido de aluguel”, mas a designação não poderia ser mais exata para se referir a este prestador de serviço que realiza trabalhos que, pelas convenções sociais, deveriam ser feitos pelo homem da casa.
Lucimar Maria da Silva, empresária, utiliza os serviços de um marido de aluguel. A comerciante, que é casada e tem um esposo que trabalha muito, chegou até o profissional por indicação do seu genro. Ela precisava de alguém para fazer a instalação elétrica da vitrine de sua loja e alugou um marido para fazer isso. Satisfeita com os resultados, levou os serviços para casa, onde foi feito de tudo um pouco: rebaixou o teto de um quarto, adaptou a instalação elétrica e pintou as paredes. Lucimar diz que, sem os serviços do marido de aluguel, “vai levando, no entanto, está tudo escuro e nada funciona”.
As razões de contratar uma pessoa para fazer consertos no lar que poderiam ser realizados pelos próprios moradores são muitas. Falta de habilidade ou paciência para se fazer o serviço, o fato de não possuir as ferramentas corretas em casa e a razão mais alegada de todos: falta de tempo. Como o número de pessoas sem tempo para se dedicar às suas casas é cada vez maior, a procura pelo marido de aluguel tem aumentado.
Porém, o sucesso da profissão se deve à eficiência e rapidez com que o trabalho é feito. Quem contrata um bom marido de aluguel agenda um horário para o atendimento e conta com um profissional bem disposto. O trabalho é feito e, se o cliente não gostar do resultado, o marido alugado faz de novo sem reclamar. Na internet, é possível encontrar anúncios de maridos de aluguel que fazem tudo que um maridão faria, com a diferença de que executam o trabalho “sem reclamar, sem responder mal, sem piadinhas sem graça, sem as frases não, agora não, depois, amanhã eu faço, estou ocupado, não enche, mais tarde, me deixe em paz, etc..”.
Marido on-line
Basta dar uma voltinha pelo site de relacionamentos Orkut para se ter uma ideia de como a prestação desse tipo de serviço tem crescido. Ao procurar “marido de aluguel”, aparecem mais de 1.000 referências de diversos Estados do Brasil. Geralmente são profissionais liberais que oferecem seus serviços, mas também existem algumas empresas que usam o termo. As variações dos nomes são interessantes: SOS marido, personal marido, marido service, pra que marido, help house...
Alguns perfis, para se certificar que a natureza de seus serviços não tem nada a ver com atos libidinosos, colocam a foto com a namorada ou esposa em seus avatares e fazem questão de frisar que são comprometidos. E muitas das imagens dos perfis são engraçadas. Alguns colocam a imagem do Super-Homem, outros do Bob Construtor ou do Super Mário, além de desenhos e caricaturas de operários. No Google, aparecem 202.000 referências.
O faz-tudo
Rodrigo Aparecido dos Santos é marido de aluguel em Goiânia. Ele afirma que, “tirando as coisas erradas”, faz tudo. Como todo marido disponível para locação, Rodrigo faz pequenas manutenções, instala eletrodomésticos e móveis, faz mudanças, troca botijão de gás e realiza qualquer tipo de obra, desde a fundação até o acabamento, pois tem experiência na construção civil. Contudo, ele é um marido de aluguel com bônus. Além das manutenções, limpezas e reformas, Rodrigo oferece serviços de acompanhante e de motorista.
Segundo ele, geralmente quem o contrata para acompanhar em viagens de compras ou em visitas ao médico são senhoras idosas cujos familiares não estão disponíveis. Rodrigo também faz companhia às pessoas em eventos sociais. Ele conta que, certa vez, acompanhou uma senhora em um velório. Ela não dirigia e o filho estava no exterior. Durante a cerimônia, a senhora passou mal e Rodrigo, eficiente, a amparou e cuidou dela.
Rodrigo gosta de usar o nome “marido de aluguel” para descrever o trabalho que faz. Segundo ele, muitas vezes, quando o marido trabalha, fica difícil para a esposa fazer certos serviços em casa por não gostar ou não conseguir. Em um atendimento, por exemplo, Rodrigo matou dois ratos a pedido de uma cliente. O preço cobrado por ele parece condizer com as tarefas executadas. A cliente pagou R$ 10 por cada cabeça de roedor morto. Reparos em torneiras ficam por R$ 20; serviço de acompanhamento custa R$ 80 a diária, e ele passeia com seu cachorro por R$ 25. Para contratá-lo, basta enviar um e-mail para euvoula@yahoo.com.br ou ligar para o número 8193-6630. A comerciante Lucimar já ligou e marcou outra visita de Rodrigo. Agora resta explicar direitinho ao seu esposo o que o termo “marido de aluguel” escrito no recibo quer dizer.
Palhaçadas profissionais
Publicado em 24 de Setembro de 2010
Oficinas e espetáculos fazem parte da formação de atores cômicos realizada pelo Grupo Bastet
Hoje tem palhaçada? Tem sim senhor! Na verdade, hoje tem uma palhasseata que sai ao meio-dia da Rua 4, esquina com a Avenida Araguaia, em pleno Centro da cidade. A manifestação divertida coordenada pelo Grupo de Teatro Bastet abre a programação do projeto Na Ponta do Nariz, que visa a formação de atores cômicos. No domingo, a farsa fica por conta do palhaço espanhol Pepe Nuñes que dirige e encena o espetáculo Bom apetite. É ele também quem ministra a oficina “O Clown, um Navegante de Emoções”, que começa na próxima segunda-feira e termina dia 2 de outubro com a apresentação dos oficineiros em cenas curtas no espetáculo Cabaré na ponta do nariz, no Centro Cultural Martim Cererê.
A palhasseata é uma sátira do momento eleitoreiro em que vivemos. “Os candidatos percorrem este mesmo itinerário em Goiânia declamando muitas propostas absurdas”, analisa Thiago Moura, ator do grupo Bastet. Ele afirma que o objetivo do movimento é também fazer propostas absurdamente engraçadas, mas em tom de protesto. O cortejo circense percorre a Rua 4, sobe a Avenida Tocantins, vira à esquerda na Rua 3, vai até a Avenida Araguaia e encerra o ato público voltando ao ponto de partida.
Payasada
Payasada
O mestre palhaço espanhol Pepe Nuñes, radicado em Florianópolis, compartilha suas experiências na arte de fazer rir e emocionar durante a oficina que atenderá 20 atores de oito diferentes grupos de teatro de Goiás. Neste tempo em que fica por aqui, o mestre palhaço tem também como missão a montagem do espetáculo Vamos a la praia com o grupo Bastet, cuja estreia está marcada para fevereiro do ano que vem. Thiago Moura diz que a ideia da parceria com o espanhol surgiu durante a realização de oficinas em outros festivais de teatro, a partir do desejo de aprofundamento e capacitação de profissionais. Todo o projeto foi contemplado com o prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz em 2009 e ainda recebeu o apoio da Lei Goyazes.
Palhasseata
Quando: Hoje, às 12h
Onde: Saída da Rua 4, esquina com a Avenida Araguaia
Quando: Hoje, às 12h
Onde: Saída da Rua 4, esquina com a Avenida Araguaia
Espetáculo Bom Apetite
Quando: Domingo, às 18h
Onde: Teatro Goiânia Ouro
Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia ou compra antecipada)
Pontos de venda: Livraria UFG, Caravídeo, Fabulosas Desordens, Lê Devolve e Estação do Açaí
Oficina O Clown, um Navegante de Emoções
Quando: de 27 de setembro a 02 de outubro10
Informações: 3609-0028 e www.grupobastet.com.br
Quando: Domingo, às 18h
Onde: Teatro Goiânia Ouro
Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia ou compra antecipada)
Pontos de venda: Livraria UFG, Caravídeo, Fabulosas Desordens, Lê Devolve e Estação do Açaí
Oficina O Clown, um Navegante de Emoções
Quando: de 27 de setembro a 02 de outubro10
Informações: 3609-0028 e www.grupobastet.com.br
Dupla Patati Patatá promete espalhar o vírus da risada
Publicado em 24 de Setembro de 2010
A palhaçada do fim de semana continua com a apresentação da dupla de Patati Patatá no Atlanta Music Hall, no domingo (26). O show faz parte da turnê Patati Patatá, um Show de Alegria e promete espalhar o vírus do riso com a ajuda de uma banda e uma trupe de bailarinos que faz todo mundo dançar. O cenário mutante apresenta cinco versões diferentes ao público e gira conforme a música. A abertura começa lá em cima e os palhaços fazem a maior bagunça para deixar a criançada em clima de festa. A dupla canta músicas infantis, mas é bem madura. Ela já tem 25 anos de estrada e, recentemente, voltou a cair nas graças do grande público a partir do projeto “Corpo a Corpo”, que visitou milhares de escolas em 11 Estados brasileiros. A atual turnê é baseada no CD e no DVD Grandes Sucessos Patati Patatá. As crianças estão conhecendo agora, mas quem é adulto deve se lembrar da música Chuveiro, Chuveiro, sucesso que conta a aventura de um menino que não gosta de tomar banho e implora para que o amigo chuveiro não o molhe.
Licenciados
A palhaçada do fim de semana continua com a apresentação da dupla de Patati Patatá no Atlanta Music Hall, no domingo (26). O show faz parte da turnê Patati Patatá, um Show de Alegria e promete espalhar o vírus do riso com a ajuda de uma banda e uma trupe de bailarinos que faz todo mundo dançar. O cenário mutante apresenta cinco versões diferentes ao público e gira conforme a música. A abertura começa lá em cima e os palhaços fazem a maior bagunça para deixar a criançada em clima de festa. A dupla canta músicas infantis, mas é bem madura. Ela já tem 25 anos de estrada e, recentemente, voltou a cair nas graças do grande público a partir do projeto “Corpo a Corpo”, que visitou milhares de escolas em 11 Estados brasileiros. A atual turnê é baseada no CD e no DVD Grandes Sucessos Patati Patatá. As crianças estão conhecendo agora, mas quem é adulto deve se lembrar da música Chuveiro, Chuveiro, sucesso que conta a aventura de um menino que não gosta de tomar banho e implora para que o amigo chuveiro não o molhe.
Licenciados
Além do CD e DVD, os palhaços possuem uma linha de produtos. Uma maleta de carimbos, quebra-cabeça e bonecos são alguns exemplos. A Multibrink, empresa que tem em seu catálogo marcas como Maurício de Souza, Hello Kitty e Seninha, já comercializa os brinquedos Patati Patatá.
Patati Patatá, um Show de Alegria
Quando: Domingo, às 18h
Onde: Atlanta Music Hall
Ingressos: De R$ 30 a R$ 80
Quando: Domingo, às 18h
Onde: Atlanta Music Hall
Ingressos: De R$ 30 a R$ 80
Regressão: uma viagem no tempo
Publicado em 23 de Setembro de 2010
Curso oferecido pelo Espaço Terapêutico Renascer Saúde visa ensinar técnicas para resolver problemas presentes
O Espaço Terapêutico Renascer Saúde inicia uma nova turma para o treinamento em Terapia de Regressão e Progressão de Memória, Renascimento e Respiração amanhã. O curso é aberto a todos que se interessarem em fazer a terapia sozinhos ou em aplicar as técnicas aprendidas para ajudar outras pessoas. Terapeutas, psicólogos, professores, assistentes sociais, profissionais de saúde, religiosos e outros profissionais também serão treinados para fazer a regressão dirigida e ajudar indivíduos a resolver diversos conflitos internos ou de relacionamento. O programa é divido em três módulos bimestrais de 20 horas cada, aplicados nos fins de semana. O certificado será entregue mediante a apresentação de resenhas.
O curso, constituído por partes teóricas e práticas, pretende contribuir para a construção de uma visão geral do ser humano, que, segundo as teorias holísticas, é, ao mesmo tempo, parte essencial e reflexo do todo e constitui, com este, um sistema único. Por isso, durante o treinamento, o participante aprende a importância da percepção não só das funções somática, emocional, mental, espiritual de cada um, mas também a forma como ele se posiciona em seu ambiente familiar. Ao adquirir consciência de sua posição na família, o interessado é capaz de perceber suas habilidades latentes e aprendem a usá-las positivamente para seu desenvolvimento pessoal e transformação essencial.
Algumas das técnicas de ressignificação e reposicionamento ensinadas durante o treinamento são baseadas nas teorias da constelação familiar desenvolvidas pelo filósofo e terapeuta alemão Bert Hellinger. A promessa é de melhoria não só nas relações familiares, mas em todas relações interpessoais aliadas ao desenvolvimento individual. Hellinger postula que a memória do ser humano é constituída pela memória genética, herança de inúmeras gerações adquiridas por meio do pai e da mãe, e pela memória das vidas passadas do indivíduo. O alemão acredita que padrões de comportamento se repetem nas famílias, como casos de depressão, vício ou mesmo assassinatos e suicídio se devem a essa memória herdada que tem grande influência na vida atual. Por tudo isso ser inerente a cada um, não é essencial a presença de membros da família nas sessões de terapia de constelação familiar, bastando ao interessado ser devidamente guiado para ter acesso a essas memórias familiares para, assim, ressignificá-las.
Memórias oxigenadas
Memórias oxigenadas
Marta L. Franco, coordenadora e orientadora do treinamento, afirma que a terapia de regressão é uma viagem de ida e volta, podendo ir à infância, à vida anterior ou a 2.000 anos atrás. A pessoa acessa seu inconsciente de forma rápida e profunda e depois ainda se lembra de tudo. “Como as pessoas estão mais perceptivas, muitos sintomas são liberados em, apenas uma sessão”, afirma a coordenadora. Segundo ela, alguns terapeutas utilizam tubos de oxigênio para possibilitar a regressão, mas ela dispensa o dispositivo. A orientadora ensina técnicas de respiração circular para chegar ao subconsciente e ainda diz que, quando há treinamento, a pessoal consegue fazer a regressão sozinha.
Espaço Terapêutico Renascer Saúde
Local: Rua C-137, (cont. T-10) Qd. 309, Lt. 7, Jardim América
Telefone: 3274-1308 / 3274-1301 / 9996-6152
www.renascersaude.com.br
MÓDULO I – 24 a 26 de setembro
MÓDULO II – 29 a 31 de outubro
MÓDULO III – 26 a 28 de novembro
Local: Rua C-137, (cont. T-10) Qd. 309, Lt. 7, Jardim América
Telefone: 3274-1308 / 3274-1301 / 9996-6152
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