sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Nicolas Cage em um thriller sobrenatural que se passa na Europa medieval do século 14

Publicado em 28 de janeiro do 2011

Película mostra Nicolas Cage ao lado do ator Ron Pearlman em locações como os Alpes austríacos e as belas paisagens da Hungria


A peste negra assolou o continente europeu durante a Baixa Idade Média. Pesquisadores calculam que, durante a epidemia, morreram de 25 a 75 milhões de pessoas em decorrência da doença. Naquela época, quando o conhecimento científico inexistia e a palavra da Igreja era lei, acreditava-se que a peste seria ou um castigo de Deus ou uma praga do Diabo. As bruxas, consideradas principais ferramentas do tinhoso na terra, eram culpadas pelas mortes em decorrência da peste e eram mortas após longos julgamentos torturantes. Seus aliados, os gatos, também eram mortos aos montes pelos crentes na esperança de conseguir assim alguma graça divina. Sabe-se hoje que a peste bubônica é transmitida pela pulga do rato e que a matança de gatos, caçadores naturais de ratos, fez com que a população desses roedores aumentasse, contribuindo para a disseminação da peste.

Para assistir o novo filme de Nicolas Cage, esqueça a explicação científica desta parte da História. Em Caça às bruxas (Season of the Witch - 2011), as bruxas existem sim e são poderosas. Behmen (Nicolas Cage) é um cavaleiro que, depois de vários anos lutando nas Cruzadas, perdeu algumas batalhas, muitos amigos e até a fé. De volta à sua terra natal, ele encontra uma Europa devastada pela fome e a peste negra. Neste cenário de destruição ele se une a um grupo de guerreiros encarregados de levar uma garota, suspeita de ser bruxa e de causar a peste, para um monastério distante. Não leva muito tempo até que o grupo perceber que a jovem possui forças sobrenaturais e que eles estão prestes a enfrentar um mal além da sua compreensão.

Diferente do papel interpretado por Nicolas Cage em Despedida em Las Vegas (Leaving Las Vegas - 1995) que lhe rendeu um Oscar, o personagem Behmen é um mais raso e dá muita porrada. É claro que o cavaleiro tem um passado de sofrimento para combinar com a cara de coitadinho de Cage, mas nada muito além disso. Sobre a escolha de papéis que o ator americano faz ao longo de sua carreira, o New York Times comentou que “desde que ganhou o Oscar por Despedida em Las Vegas, Cage tem, aparentemente, escolhido papéis jogando dados”.

Um dos motivos do ator aceitar interpretar o cavaleiro cansado da guerra foi a mudança de cenários. Das sufocantes e claustrofóbicas locações de “Vício frenético”, Cage passou às extensas paisagens dos Alpes.

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