Publicada em 23 de janeiro de 2011
Ele diz que mora na Terra, mais precisamente em Wasshington, nos Estados Unidos. Seu nome é Hubert Cumberdink, ele viaja para caramba e, para ele, estar em trânsito é a única forma de se sentir conectado a todas as pessoas do planeta. Hubert, que já visitou a maioria dos países do globo, com exceção de grande parte da África, agora está em Goiânia a trabalho. Como um turista radical que não acredita em medicina preventiva, o americano não tem medo de beber a água local, de comer a comida típica ou de namorar as pessoas nativas.
Em relação a sua saúde, Hubert acredita ser muito importante não se vacinar. Segundo ele, ao tentar nos fazer imunes à doenças, acabamos por fortalecer as bactérias e os vírus causadoras de doenças. Suas inúmeras viagens o expõem a um leque de doenças de forma que seu corpo naturalmente constrói as defesas necessárias e, em compensação, Hubert diz ser mais forte que a maioria das pessoas dos países que visita.
“Enquanto os goianienses apenas tem anticorpos inerentes a Goiânia, Eu tenho um exército completo de anticorpos que podem derrotar todas as doenças independente de onde eu esteja”, explica ele. Obviamente, durante suas viagens, Hubert adoece bastante, mas ele se mantém firme a sua convicção que, apesar de fortalecer sua fibra moral, muitas vezes castiga seu corpo com doenças como tuberculose e dengue.
De fato, ficar doente pode ser uma forma de fortalecer os laços com companheiros de viagem e até fazer novos amigos em outros países. Hubert conta que uma vez estava caminhando pela Índia com dois colegas e, durante um pedaço de estrada deserto, se sentiu muito mal por causa de uma diarréia. Por sorte, uma família de fazendeiros locais acolheu o grupo em sua casa e reidratou Hubert com chá. Apesar de se recuperar em quatro dias, os três turistas acabaram por passar duas semanas inteiras com a família indiana.
Graças a um desarranjo intestinal, provavelmente causado por intoxicação alimentar ou água contaminada, hoje Hubert sabe muito mais sobre colheita de milho, consegue assar o pão indiano roti e sabe fazer uma sopa típica da Índia, o dahl. O americano diz que ainda se comunica com a família de fazendeiros e o convite para visitá-lo nos Estados Unidos continua de pé. Hubert ainda diz que “a doença é parte da experiência e, muitas vezes, acaba por levar a uma conexão cheia de significados”, além de fortalecer amizades. Quando perguntado se ele se vacinou antes de vir para o Brasil, Hubert é enfático; “vacinas é para pessoas que tem medo do mundo”. Você concorda?
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