Se o famoso bordão “Elvis Não Morreu” fosse levado ao pé da letra, Presley completaria amanhã 76 anos de idade. Afinal, mesmo 32 anos após sua morte, o ícone se mantém vivo por meio do legado deixado aos fãs
Elvis Aaron Presley nasceu no dia 8 de janeiro de 1935 na cidade de Tupelo, Mississipi e morreu no dia 6 de agosto de 1977 em Memphis, Tenessee. Em seus 42 anos de vida, revolucionou a música norte-americana e mundial a ponto de ser conhecido como o “Rei do Rock and Roll” ou simplesmente “O Rei”. Interpretações energéticas de músicas de vários estilos, muitas de origem afro-americana, sua beleza e suas performances desinibidas fizeram dele incrivelmente popular e controverso. Além de cantar, Elvis também atuava em filmes nem sempre bem recebidos pela crítica.
A família Presley se mudou para Memphis quando Elvis tinha 13 anos. Aos 19 anos, em 1954, ele começou sua carreira musical ao lançar o single That's all right Mama pela Sun Records. Sam Phillips, dono da gravadora, viu em Elvis uma oportunidade de trazer a música negra americana para a grande audiência. Phillips estava certo. Um belo garoto branco cantando como um negro despertou a curiosidade geral, foi muito bem recebido e acabou por disseminar a então novidade do rock and roll. O Rei foi um dos precursores do rockabilly, uma fusão do country com o rhytm and blues feita em um andamento mais rápido, mas também cantava baladas pop, gospel, country e blues.
Dois anos mais tarde, Coronel Tom Parker, que empresariou Elvis por mais de duas décadas, conseguiu um contrato com a RCA Victor. O primeiro single com o selo da nova gravadora foi o “hit parade” Heartbreak Hotel, lançado em 1956, catapultou a celebridade local de Memphis à fama mundial. Neste mesmo ano, chegou às lojas o primeiro long play (LP) do cantor que levava seu nome. O repertório do álbum foi montado por faixas gravadas naquele ano e por sobras da Sun Records. Embora todo relançamento em CD deste álbum inclua Hewartbreak Hotel, esta faixa não consta no disco original. 1956 também foi o ano que ele estrelou seu primeiro filme Love me tender. A partir daí, o porta-voz do rock começou a aparecer regularmente na TV e nas paradas de sucessos.
PATRIOTISMO
Em 24 de março de 1958, Elvis Presley entrou para o exército americano como um soldado do Forte Chaffee no estado de Arkansas. A esposa de Elvis, em sua autobiografia, afirma que, apesar de Presley achar que tal ato pudesse acabar com sua carreira musical, ele foi convencido pelos diretores da RCA a servir seu país como um soldado comum a fim de ganhar respeito popular. A gravadora se preparou para o hiato de dois anos longe do público, armando-se de um número substancial de material inédito, o que garantiu lançamentos regulares de sucessos. Entre sua convocação e dispensa, Elvis atingiu o Top Ten Hits quarenta vezes. Neste tempo a RCA também lançou quatro compilações com material antigo, sendo que o Elvis golden records de 1958 ficou em terceiro lugar nas paradas americanas.
Assim que terminou seu treinamento como soldado, Elvis se juntou à Terceira Divisão Armada em Friedberg, na Alemanha. Lá ele conheceu Priscilla Beaulieu, então com 14 anos. Após um relacionamento de sete anos e meio, eles se casaram. Nascida em Nova Iorque, Priscilla é ex-modelo, atriz, escritora e produtora e atualmente cuida do legado de seu marido, juntamente com a filha do casal Lisa Marie, através da empresa Elvis Presley Enterprises USA (EPE). Durante seu serviço militar o cantor conheceu outro grande amor de sua vida: as drogas. Um sargento o apresentou às anfetaminas e Elvis se encantou com seus benefícios como ganho de energia e perda de peso.
VOLTA TRIUNFAL
Elvis retornou aos Estados Unidos em 2 de março de 1960, dispensado com honra. O trem que o conduziu de Nova Jérsei ao Tenessee teve que parar inúmeras vezes para atender aos pedidos dos fãs. De volta a Memphis, ele não perdeu tempo e voltou para o estúdio, onde gravou diversos singles e o álbum Elvis is back. É claro que o LP chegou ao topo das paradas de sucesso. Elvis e sua banda tiveram bastante liberdade para gravar este disco. O jornalista americano Greil Marcus descreveu o álbum como “uma ameaça dirigida pelo violão supermicrofonado de Elvis”. A performance vocal do Rei foi tida “não como sexy, mas pornográfica”.
As aparições televisivas de Elvis também voltaram, ele apareceu no programa do Frank Sinatra e chegou a ganhar 125 mil dólares por uma performance de oito minutos. Nesta época, ele fez alguns shows, mas se concentrou em atuações cinematográficas e na confecção de trilhas sonoras mal recebidas pela crítica musical. Após sete anos longe dos palcos, em 1968, ele fez uma apresentação ao vivo televisionada. Neste especial, ele apresentou diversos números de rhytm and blues. Daí, ele voltou para casa, no Memphis, onde a cena musical fervilhava. Lá, ele se juntou a músicos talentosos e, após 14 anos sem gravar na cidade, lançou o álbum From Elvis in Memphis, no ano de 1959. Com o sucesso realcançado, ele fez série de shows residentes em Las Vegas e diversas turnês bastante rentáveis.
Em 1973, Elvis atuou no primeiro show transmitido globalmente via satélite, o Aloha from Hawaii que foi visto por aproximadamente 1,5 bilhão de espectadores. No ano anterior, o cantor se divorciou de Priscilla. Nesta época, o abuso de drogas prescrita por médicos comprometeu severamente sua saúde e o Rei do Rock morreu subtamente em 1977 aos 42 anos. Seu corpo foi enterrado em sua residência a Graceland, em Memphis, que hoje é uma msitura de museu e parque temático dedicado ao inigualável, mas anda imitado por muitos admiradores, Elvis Presley.
Renato Carlini sobe ao palco para encarnar o ídolo máximo do Rock
Artista brasileiro usa réplicas americanas oficiais das jóias e dos trajes feitos pelos mesmos alfaiates e designers de Elvis Presley
O Bolshoi Pub presenteia o público goiano com uma apresentação que homenageia o incomparável Elvis Presley. O show será comandado por Renato Carlini que encarna o rei do Rock e canta baladas e balanços clássicos e ainda interpreta algumas canções que não são muito conhecidas pelo grande público, mas que prometem agradar os grandes fãs. Ao todo, são mais de 400 músicas no seu repertório. Além do topete, das costeletas e do macacão, Carlini traz uma banda completa e uma produção que se diz impecável. Tudo para convencer que Elvis não morreu, mas vive nos corações daqueles que apreciam e amam sua arte.
O astro deste show cover de amanhã, Renato Carlini, já foi considerado, por duas vezes consecutivas, o melhor imitador do Rei na América Latina pela Elvis Presley Enterprises USA (EPE). Esta é a empresa cuida dos bens e direitos de imagem de Elvis e é administrada por Priscilla Presley, viúva do Rei, e sua filha Lisa Marie. Em 2007, Carlini abriu a Elvis Week em Memphis e, em 2008, se apresentou diante dos portões de Graceland, a casa de Elvis e onde ele se encontra enterrado.
O cantor brasileiro que se apresenta amanhã já venceu diversos concursos de imitação, entre eles, o de Melhor Imitador de Elvis no Programa Silvio Santos. No ano passado, consagrou-se como vice-campeão “n'O Melhor Imitador do Brasil” do Domingão do Faustão. Na disputa, Carlini enfrentou 780 oponentes, sendo que 38 eram imitadores de Elvis. Renato, que personifica e canta Elvis Presley profissionalmente há 15 anos, animando eventos e aniversários ou fazendo shows. Ele deu seus primeiros passos participando de concursos de karaokê. Nesta época, muitos o incentivaram fazer isso profissionalmente. Ele estudou canto, postura de palco e fez cursos profissionalizantes na área técnica teatral. Hoje, ele se considera abençoado por fazer o que mais ama que é cantar e homenagear seu ídolo, o artista do século, segundo ele, Elvis Presley.
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